Champagne, Prosecco, Espumante e Frisante. Quais as diferenças?

O brasileiro ainda não é um grande consumidor de vinhos ditos “espumantes”. Mas, nos últimos anos, com a chegada do “Prosecco“ ao Brasil, a demanda por estes produtos vem apresentando importante crescimento. Ao mesmo tempo, a produção brasileira vem se aprimorando e hoje o país já é respeitado internacionalmente pela qualidade dos seus espumantes.

No mesmo ritmo do aumento da oferta e do interesse por este tipo de bebida, dúvidas também vão surgindo. O que difere um Prosecco de um Champagne? E um espumante de um Frisante?

Como o Champagne sempre esteve ligado às comemorações, vamos falar um pouco sobre estas diferenças.

Espumante – Chama-se de “vinho espumante” a todo vinho que, quando aberta a garrafa, gera espuma, isto é, possui gás carbônico. Ele pode ser branco, rosé ou tinto, e cada um deles pode ser seco, meio seco ou doce. Pode ser elaborado com uma grande variedade de tipos de uvas.

O primeiro vinho espumante foi produzido na França, na região vinícola de Champagne, tendo como um dos mentores, um padre beneditino de nome Don Perignon. O sucesso que este vinho alcançou foi tanto que, atualmente, todo país produtor de vinho elabora os seus espumantes.

Pode ser feito por dois métodos: o Champenoise, método particular, onde se submete o vinho a uma segunda fermentação dentro da garrafa e o método Charmat, no qual a segunda fermentação se dá em um recipiente de aço inoxidável, hermeticamente fechado.

Na Espanha é chamado de Cava; na Alemanha, de Sekt; nos Estados Unidos, de Sparkling Wine e na França, fora da região de Champagne, de Mousseux ou Crémant.

Todo espumante deve ser tomado bem gelado (entre cinco e sete graus), devido à alta acidez e ao gás carbônico. É parceiro ideal para quase todos os tipos de pratos.

Champagne – Vinho espumante inteiramente produzido em terras da região de Champagne, apenas de uvas Pinot Noir, Pinot Meunier e/ou Chardonnay. Sempre produzido pelo método “Champenoise” , podendo ser branco ou rosé. Não existe Champagne tinto. Festivo, refinado, elegante, espiritual … é considerado o mais nobre de todos os espumantes.

Prosecco – Vinho espumante produzido na região do Veneto, na Itália, com predominância de uma uva chamada “Glera”, também conhecida como Prosecco. É uma variedade branca de origem eslovena. Em 2009 a EU renomeou a Prosecco para Glera, para proteção de “Prosecco” como o nome de um vinho protegido geograficamente.

É cultivada tradicionalmente em uma área próxima a Conegliano e Valdobbiadene, nas colinas ao norte de Treviso.

Elaborado pelo método charmat, pode ser branco e rosé. Quanto à dosagem de açúcar, pode ser Brut (até 15 gramas de açúcar por litro) e Extra Dry (até 20 gramas de açúcar por litro). Leve e delicado, é geralmente indicado como aperitivo ou para acompanhar pratos leves.

Frisante – O Vinho frisante passa por apenas um processo de fermentação, sem a presença do vinho base. A obtenção das bolhas de gás carbônico se dá tanto de maneira natural como artificialmente. Devido às diferenças na produção, o frisante apresentará uma quantidade menor de gás quando comparado ao espumante.

A diferença também se dá no teor alcoólico. Os frisantes, normalmente, apresentam graduação alcoólica menor, aproximadamente 7%, enquanto os espumantes variam de 9,5% a 10%. É denominado Lambrusco quando é produzido principalmente da uva Lambrusco. O Lambrusco é um vinho jovem originário da região da Emilia Romagna, na Itália. Pode ser branco, rosé e tinto, assim como seco, meio seco e doce.

Diz-se que o vinho espumante, principalmente o Champagne, não tem hora para ser tomado. Como dizia Napoleão Bonaparte “Na vitória o merecemos e na derrota o precisamos.”

Saúde!

Confira abaixo os Proseccos e Espumantes disponíveis:

3 thoughts on “Champagne, Prosecco, Espumante e Frisante. Quais as diferenças?

Deixe um comentário

×